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Bruxaria é uma sistema mágico ou uma religião, a bruxaria é uma pratica ritualistas condenado como crime capital, a magia é uma pratica voltado religião pagã, vem do paganismo, como satanismo vem oculto de pagã voltado ao demônios, ou anjos caídos, muitas outras praticas pagãs não é satanismo é wicca hermetismo, umbanda, candomblé, rosacruz, maçonaria, outras religiões considerado pagã, tem valor espiritual, na caças bruxas, era acabar religiões pagã, não era debito com cristianismo,  muitos foram queimados em praça publicas nas fogueiras coletivas,  as caças bruxas prossegui na exponha e brasil, e o estados unidos muitas outros países tinham inquisição, caças bruxas, uma das bruxa queimada era marcara-te. era uma bruxa foi queimada na fogueira. ou si teve métodos saber uma pessoa é bruxa ou bruxo, muitas religiões consideras praticas do diabo como a wicca dizer palavra mulher sábia ou bruxa, muitos causados de praticas  heresias e bruxarias, como foi taxado papario pápula, era um opu-la capturas bruxas e hereges, duas cartes diferentes pressão caças hereges depois caças bruxas, seus livros queimados alguns em bibliotecas do mundo todo. ensinando feitiços e estudos de ciências ocultas, mais as caças bruxas tinham terminado Elizabeth Inglaterra. as caças bruxas tinham força causa magnus melificais, martelo das feiticeiras, era um manual caçar bruxas ligamentos feitiços e praticas de bruxaria, ou captura benzedeiras ou curandeiras, as bruxas dizem que seus livros estão guardados, e bruxaria ainda é praticado pelo mundo todo até correntes de sistemas mágicos wicca candomblé umbanda quimbanda xamanismo, curandeiros e outras praticas sistema magico como aceitas satânicas e conspiração esotéricas e esoterismo, alta magia e maçonaria, muitos outras praticas mágicas como alquimia espiritual. 

 

Uma bruxa é geralmente retratada no imaginário popular como uma mulher antiquada, com nariz grande e encarquilhada, exímia e contumaz manipuladora de Magia Negra e dotada de uma gargalhada terrível. A palavra vem do verbo italiano bruciare, que significa queimar (brucia). Na época da Inquisição, estrangeiros fora da Itália ao ouvirem gritar brucia associaram a palavra com a ré. É inegável a conexão entre esta visão e a visão da Hag ou Crone dos anglófonos. É também muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as pernas, andando aos saltitos. Alguns autores utilizam o termo, contudo, para designar as mulheres sábias detentoras de conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente, magia.

Algumas bruxas que antes adquiriram alguma notoriedade, como é o caso das chamadas Bruxas de Salém, a Bruxa de Evóra e Dame Alice Kytler (bruxa inglesa). São também bastante populares na literatura de ficção, como nos livros da popular série Harry Potter, nos livros de Marion Zimmer Bradley (autora de As Brumas de Avalon, que versam sobre uma vasta comunidade de bruxos e bruxas cuja maioria prefere evitar a magia negra) ou a trilogia sobre as bruxas Mayfair, de Anne Rice.

Frequentemente as bruxas são associadas a gatos pretos, que dentre as Bruxas que hoje nos acreditamos são os chamados Puckerel, muitas vezes tidos como espíritos guardiões da Arte das Bruxas, que habitam o corpo de um animal. Estes costumam ser designados na literatura como Familiares.

Diziam que as bruxas voavam em vassouras à noite e principalmente em noites de lua cheia, que faziam feitiços e transformavam as pessoas em animais e que eram más.

Hoje em dia essas antigas superstições como a da bruxa velha da vassoura na lua cheia já foram suavizadas, devido à maior tolerância entre religiões, sincretismo religioso e divulgação do paganismoGerald Gardner tem destaque nesse cenário como o pai da Religião Wicca, a religião da moderna bruxaria pagã, formada por pessoas que são bruxos/as mas que utilizam a "Arte dos Sábios" ou a "Antiga Religião" mesclada a práticas e conhecimentos de outras tradições. A classificação de magia como negra e branca não existe para os bruxos, pois se fundamentam nos conceitos de bem e mal, que não fazem parte de suas crenças, por isso, como costumam dizer, toda magia é cinza.

A Arte das Bruxas como era feita antes é chamada de Bruxaria Tradicional, ainda remanescendo até os dias atuais em grupos seletos, via de regra ocultos. Hoje também pode-se encontrar uma vasta quantidade de livros e sites que explicam a "Antiga Religião" mas geralmente se tratam de Wicca, pois os membros de grupos de Bruxaria Tradicional costumam preferir o ostracismo, revelando-se publicamente apenas em ocasiões especiais ou para que novos candidatos os localizem.

História

À afirmativa de existência de bruxas à forma retratada em registros da Idade Média, incluindo histórias infantis que permaneceram em evidência até os dias atuais, admite-se uma ressalva: elas parecem ter existido apenas no imaginário popular como uma velha louca por feitiços enigmáticos, surgidas na esteira de uma época dominada por medos, quando qualquer manifestação diversa ou mesmo a crença na inexistência de bruxas da forma retratada pelas autoridades clericais era implacavelmente perseguida pela Igreja.

A feitiçaria já era citada desde os primeiros séculos de nossa era. Autores como o filósofo grego Lúcio Apuleio (123-170) fazia alusão a uma criatura que se apresentava em forma de coruja (Hécate) que na verdade era uma forma descendente de certas mulheres que voavam de madrugada, ávidas de carne e sangue humanos.[1]

Para os intelectuais, estes acontecimentos não passavam do imaginário popular, sonhos, pesadelos e, assim, recusavam-se a admitir a existência de bruxas. Porém, entre muitos povos não era assim: os éditos dos francos salianos falavam da Estrige como se ela existisse de fato. Os penitenciais atestavam a crença nessas mulheres luxuriosas. No início do século XI, Burcardo, o bispo de Worms, pedia aos padres que fizessem perguntas às penitentes no intuito de descobrir se eram seguidoras de Satã, (…) se tinham o poder de matar com armas invisíveis cristãos batizados (…) Se sim, quarenta dias de jejum e sete anos de penitências.[1]

Até ao século XIII a Igreja não condenava severamente esse tipo de crendice. Mas nos século XIV e XV, o conceito de práticas mágicas, heresias e bruxarias se confundiam no julgo popular graças à ignorância. Eram, em geral, mulheres as acusadas. Hereges, cátaros e templários foram violentamente condenados pela Inquisição, tomando a vez aos judeus e muçulmanos, que eram os principais alvos da primeira inquisição (século XIII). Curiosamente, foi exatamente a partir da primeira inquisição que a iconografia cristã passou a representar o "Arcanjo Decaído" não mais como um arcanjo, mas com a aparência de deuses pagãos, como Pã e Cernunnos. Tal fato levou, séculos após, à suposição de que bruxas eram adoradoras do demônio, que, no principal livro cristão (Bíblia), relata que ele pode possuir diversas formas, portanto, relacionavam-no aos deuses delas. O uso alternativo do nome Lúcifer para designar o mal encarnado, na visão cristã, agravou a ignorância a respeito do culta das bruxas, uma vez que o nome Lúcifer, pela raiz latina, representa portador/fabricante da luz (Lux Ferre), inescapável semelhança ao mito grego de Prometeu, que roubou o fogo dos céus para trazê-lo aos homens.[1]

 

Bruxas sendo queimadas.

O movimento de repressão à bruxaria, iniciado na Idade Média, alcançou maior intensidade no século XV para, na segunda metade do século XVII, ter diminuída sua chama: o número de processos de feitiçaria no norte da França aumentou de 8, no século XV, para 13 na primeira metade do século XVI, e 23 na segunda metade, chegando a 16 na primeira metade do século XVII, diminuindo para 3 na segunda metade daquele século e para um único no seguinte. (Claude Gauvard - membro do Institut Universitaire de France).[1]

Em 1233 o Papa Gregório IX admitiu a existência do sabbat e esbat. O Papa João XXII, em 1326, autorizou a perseguição às bruxas sob o disfarce de heresia. O Concílio de Basileia (1431-1449) apelava à supressão de todos os males que pareciam arruinar a Igreja.[1]

Uma psicose se instalou. Comunidades do centro-oeste da França acusavam seus membros de feitiçarias. Na Aquitânia (1453) uma epidemia provocou muitas mortes que foram imputadas às mulheres da região, de preferência as muito magras e feias. Presas, submetidas a interrogatórios e torturadas, algumas acabavam por confessar seus crimes contra as crianças, e condenadas à fogueira pelo conselheiro municipal. As que não confessavam eram, muitas vezes, linchadas e queimadas pela multidão, irritada com a falta de condenação.[1]

Os tratados demonológicos e os processos de feitiçaria se multiplicaram, por volta de 1430, marcando uma nova fase da história pré-iluminista, de trágicas dimensões. Em 1484 o Papa Inocêncio VIII promulgou a bula Summis desiderantes affectibus, confirmando a existência da bruxaria. Em 1484 a publicação do Malleus maleficarum ("Martelo das Bruxas") orientou a caça às bruxas com ainda maior violência que obras anteriores, associando heresia e magia à feitiçaria.[1]

A Inquisição, instituída para combater a heresia, agravou a turba de seguidores inspirados por Satã. Havia, ainda, um componente sexista. Os bruxos existiam, mas eram as mulheres, sobretudo, que eram queimadas nas fogueiras medievais.[1]

 

Pintura sobre a Bruxa de Évora

apedradasbruxas.blogspot.com

Lenda ou realidade?

Com certeza a Feiticeira ou Bruxa de Évora, ainda conhecida como a Moura Torta, é uma das figuras mais notórias e rodeada de mistério no âmbito da magia e povoou o imaginário dos ibéricos e depois os brasileiros com a chegada dos colonizadores. É um daqueles casos onde há muita incerteza e contradições quanto à sua biografia.

A falta de registros históricos confiáveis impede uma pesquisa concludente sobre a sua vida e, portanto, não deve ser considerada uma figura histórica, nem precisar uma época em, presumivelmente teria vivido.

 No entanto, sua reputação basta para ser classificada como arquétipo mítico de uma determinada qualidade de feiticeira ou bruxa. Diversos livros foram escritos sobre ela. Recomendamos para quem quiser conhecer melhor o tema a seguinte obra: A Bruxa de Évora, de Maria Helena Farelli, publicada pela Editora Pallas. Na obra, a autora resgatou um pouco desse saber para trazê-lo progressivamente para o grande público que em pleno século XXI procura cada vez mais a ajuda da magia e dos fenômenos sobrenaturais e paranormais para transformar seu cotidiano.

A autora cita:

Era uma vez a poderosa Bruxa de Évora que conquistou e aterrorizou gerações de corações luso-brasileiros por séculos e que possuía um caderno completamente abarrotado de poções, feitiços, bruxedos, encantamentos, banhos, rezas etc. Sua fama singrou barreiras cronológicas e físicas e aportou no Brasil com os navegantes portugueses… Sua magia criou raízes e ramificações se entrelaçando com as religiões ameríndias.

Apesar de temida, as pessoas sempre buscaram conhecer os poderes dessa Bruxa: seus feitiços, sortilégios, banhos, amarrações, conjuros etc., com a finalidade de obter cura, proteção e sucesso no amor e na vida.

É difícil precisar a época em que teria vivido a Bruxa de Évora. Contos ibéricos dão conta que essa poderosa bruxa viveu em Portugal, na época de Dom Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal, que nasceu em 1109 em Coimbra e faleceu em 1185 na Galiza.  “Era a bruxa da cidade, que andava com um mocho às costas e que tocava harpa nas noites frias de inverno. Aliada do Tinhoso era ao mesmo tempo temida e adorada. A bruxa árabe era chamada de Moura Torta, nome que fazia os portugueses se arrepiarem, fazendo o sinal da cruz; e como moura e bruxa passou à história” (Farelli).  Para muitos ela detentora de poderosos segredos e feitiços do Oriente. Ainda Farelli nos diz: “Vivia como eremita, sempre só em sua casa, com suas galinhas e coelhos, com chapelão, saia e avental, com sapatos golpeados, murmurando rezas estranhas”.

 

Figura 7: Mocho Real

espacios-naturales.blogspot.com

Mais uma vez citamos Farelli:

Os gatos também eram acusados de demônios. O gato era considerado um animal mágico, parente da lua, pois o gato surge para a vida à noite, perambulando pelos telhados, com seus olhos brilhantes na escuridão.

A Bruxa de Évora tinha um gato preto, chamado Lusbel (Lúcifer). Era belíssimo, dengoso e lascivo. Não corria atrás do mocho que sempre a acompanhava. Certa feita, quase mandaram queimar viva a Bruxa, sob a acusação de que ele penetrara na casa do reverendo em forma de gato preto.

A Moura Torta, falava o árabe, o português e o latim e lia o Alcorão. Tirava a sorte nas areias, nas estrelas e fazia feitiços e curas. Ainda hoje as pessoas procuram pelos poderes dessa feiticeira, lendária ou não: seus feitiços, sortilégios, banhos, amarração e conjuros, para obter cura, proteção e sucesso no amor e na vida.

Conforme creem algumas pessoas, no Brasil fez adeptos no Catimbó-Jurema acostando nos médiuns. No lugar dos linhos[1] usava suas fortes rezas. Também foi acolhida na Umbanda e nas macumbas cariocas entre as Pombagiras, como uma velha sábia, curadora e mandingueira. Essa é a roupagem fluídica de muitas Pombagiras, no lugar da deturpada imagem de prostitutas sedutoras.

Devido ao seu poder e sua influência seu nome tornou-se referência para os praticantes de bruxaria em vários momentos da história. Alguns acreditam que a Bruxa de Évora foi apenas um dos corpos em que viveu Nanaime.

No blog www.janeladaalma.blogspot.com podemos ler:

Nanaime é uma essência da magia sempre ressurgida para restaurar o poder da magia, mesmo que em pequena escala, mas a magia é eterna e com isso as pessoas que fazem parte da magia ou de sua herança sempre recebem esta qualidade de “ser da magia” mesmo a magia estar sem poder há sempre algo que a faça ressurgir e estas pessoas envolvidas pela antiga história sempre tendem a novamente vivenciá-la mesmo sendo em pequena escala ou grau inferior, mas as coisas sempre ocorrem para se garantir um fim.

Uma reza interessante

 

Com três te botaram o olho mau,

Três espinhos te enfiaram, inveja, tremura e amarelão.

Com três eu te tiro dessa aflição,

Na força da Bruxa de Évora

Eu abro o portão onde mora Arcangel e São Cipriano

E fecho a porta do Cão.

Xispa, Tinhoso!

Prezados leitores. Para conhecer melhor a Bruxa de Évora convido-os a ler o instigante livro A Bruxa de Évora, de Maria Helena Farelli.

Outra bruxa famosa, esta com certeza não lendária, foi Maria Gonçalves Cajada, portuguesa que veio desterrada para o Brasil no Século XVI para cumprir pena por feitiçaria. Era mais conhecida pela alcunha de Arde-Lhe-o-Rabo.

Conforme Esmeralda Martinez (http://www.esmeraldamartinez.com.br):

As mulheres apelavam ao sobrenatural, protagonizando em vários sentidos a vida amorosa na Colônia. Algumas usavam de tais expedientes para maltratar e vingar-se de homens indesejáveis, e, até mesmo aniquilá-los como no caso de Catarina Froés, moradora da Bahia e casada com um antigo escrivão em fins do século XVI. Catarina havia procurado a Arde-lhe-o-Rabo, com o firme propósito de matar um genro.

A Catarina foi quem denunciou a pobre da Maria Arde-lhe-o-Rabo colocando todas nós, as suas clientes, em polvorosa, todas temendo o pior e preocupadas, ainda mais, como seriam as reações dos nossos maridos e companheiros. A desgraçada havia dito: que há um ano que nesta cidade cometeu e acabou com Maria Gonçalves, d’alcunha Arde-lhe-o-Rabo, mulher não casada, vagabunda, ora ausente, que lhe fizesse uns feitiços para que um seu genro Gaspar Martins, lavrador morador  em Tassuapina ou morresse ou o matassem ou não tornasse da guerra de Sergipe, sertão desta capitania, na qual  então estava, por não dar boa vida à sua mulher moça, filha dela confessante por nome Isabel Fonseca, e isto entendendo que os ditos feitiços haviam de ser arte do diabo.

 Arde-lhe-o-Rabo teve uma condenação branda, pois como consta do Processo, logo no primeiro fólio parece que tudo são embustes e enganos as culpas desta ré os quais constam de sua confissão extrajudicial, sem as testemunhas lhe haverem visto coisa alguma por onde parece que, o conhecimento desta causa pertence mais ao ordinário que à Inquisição.

Por despacho da Mesa de 24 de janeiro de 1593, na Bahia, em visitação procedida pelo Inquisidor Heitor Furtado de Mendonça, a ré irá auto público em corpo com uma vela acesa na mão e com uma carocha infame na cabeça, ficará em pé enquanto se celebrar a missa e ouvirá ler a sua sentença, será embarcada para o reino, cumprirá penitencias espirituais, instrução na fé e pagamento de custas.

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